terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vick Pyrena “derruba” portais e blogs


Se o verão é a alta temporada para a publicidade de cerveja, o mesmo vale para os antigripais no período do inverno. Para se diferenciar dos concorrentes, o Vick Pyrena dá início nesta semana a uma campanha literalmente “viral” criada pela Africa com o mote “a semana em que a internet vai ficar gripada”. A ação online que terá como assinatura “#gripado” será ativada nos principais portais e blogs que vão ganhar uma configuração personalizada.
Os portais Yahoo, Terra, iG, Clima Tempo e R7 terão peças em rich media que vão interagir com o conteúdo e substituir todas as fotos com imagens de pessoas gripadas. Em outros sites, será o horário e temperatura abaixo de 15 graus centígrados que acionaram os banners. Eco Moliterno, head de digital da Africa, afirma que cada um dos portais terá desdobramentos criativos próprios. “Em alguns a nuvenzinha de fumaça do Vick Pyrena passará por cima das pessoas e as deixarão mais aliviadas”, conta Moliterno. Uma das possibilidades é que o portal R7 vire 37, referência à temperatura em que se inicia febre.
Outro importante desdobramento da campanha será nos blogs Kibeloco, Sedentário & Hiperativo e Não Salvo, que por três dias se tornarão "KibeRoco", "Gripado & Hiperativo" , enquanto o mascote do Não Salvo aparecerá com o nariz vermelho segurando um lenço e um termômetro. “Cada blog ficará gripado em dias alternados ao longo da semana, como se um passasse o vírus para o outro”, conta Moliterno. Ao longo da ação as peças destacarão o principal benefício do produto: agir 50% mais rápido com a mesma eficácia dos comprimidos contra a gripe.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Staff de Neymar investe em redes sociais

Fonte: Meio & Mensagem.


Neymar deu mais um passo rumo à consolidação de sua imagem como uma das figuras mais midiáticas do Brasil. Ao meio dia do último domingo 3, pouco antes da estreia da seleção nacional frente à Venezuela, na Copa América, o atacante do Santos lançou a nova versão de seu website, com conteúdo 2.0, que concentrou todas suas mídias sociais – Twitter, Facebook e YouTube –, além de permitir maior interatividade entre o craque e os fãs quando estrear a TV Neymar Show, ainda sem data definida para ir ao ar.

A gestão da imagem de Neymar nas redes sociais é feita, desde 2010, pela empresa Life Sports Brands, também responsável pelos perfis online de jogadores como Lucas, do São Paulo, e Dentinho, ex-Corinthians, atualmente no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. A empresa criou um projeto ambicioso, com três objetivos principais, para aumentar a visibilidade o atacante na mídia. Segundo Dayyán Morandi, sócio fundador da Life Sports Brands, o trabalho está sendo construído para que Neymar tenha maior contato com seus fãs brasileiros e para que ele torne-se mais conhecido no exterior, onde está sendo disputado a peso de ouro por gigantes do futebol, como Real Madrid e Chelsea."Apesar de ser uma pessoa com enorme poder de mídia no Brasil, ele é ainda pouco conhecido lá fora. O mundo ainda não sabe direito quem é o Neymar. Menções a seu nome têm se tornado mais frequentes nos veículos estrangeiros, graças a suas recentes conquistas com o Santos e aos jogos do Brasil, mas ele ainda tem um mercado enorme a ser conquistado, principalmente na Europa e nos Estados Unidos", explica Morandi.Se dentro do campo Neymar é uma promessa que ainda tem bastante a provar, na internet ele já é uma realidade. No Twitter, o jogador já é o 19º brasileiro mais influente, com 1,3 milhão de seguidores, segundo ranking da revista Caras. Sua página no Facebook está a caminho de alcançar 900 mil fãs, com previsão de chegar a 100 mil no próximo mês. Seu website já foi visitado por pessoas de 174 países diferentes e atualmente tem mais de 1 milhão de page views por mês, marca que, segundo Morandi, deve chegar a 3 milhões dentro de três meses.O terceiro pilar do projeto desenvolvido para o camisa 11 da seleção é a manutenção e a ampliação do sucesso comercial da marca Neymar. “O aumento da visibilidade dele nos meios online tem tudo para atrair ainda mais empresas interessadas em associar suas marcas à imagem do Neymar”, completou Morandi. Atualmente, o atacante possui patrocínios de Nike, Panasonic, Baruel e Red Bull, além de ter sido garoto propaganda da Nextel no primeiro semestre deste ano.



segunda-feira, 27 de junho de 2011

Como implementar o botão Google +1 em páginas de um Website



O botão Google +1 já está disponível para ser adicionado pelos webmaters às páginas dos seus sites. Este botão permite que este motor de busca personalize o ranking das suas páginas de resultados para cada pessoa, de acordo com as recomendações dos seus amigos.

Eis os passos dar para inserir o botão numa página web:
 

 

2. Escolher a dimensão do botão. Existem 4 tamanhos distintos.
 

3. Escolher o idioma.
 

4. Copiar as três porções de código fornecido para a página que se deseja, nas
localizações lá indicadas.

Agora é só começar a ganhar popularidade, e esperar que tal se transforme em visitas extra por via orgânica.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cannes Lions 2011: Jovens brasileiros conquistam bronze


Cannes - A dupla de jovens brasileiros formada por André Gramorelli, da F/Nazca S&S, e Guilherme Barbato, da DM9DDB, conquistou o bronze no Young Lions Media Competition.
Eles tiveram a missão de desenvolver um projeto que angariasse US$ 2 milhões para a ONG brasileira Icarambi, que trabalha pela preservação da Mata Atlântica.
Os vencedores da competição sairam da República Tcheca - a dupla foi formada por Katerina Hunova e Hana Kundratova.

Em segundo lugar veio a Alemanha, representada por Bastian Raschke e Felix Kleipoedszus.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O que é Cloud Computing?

Introdução

A denominação Cloud Computing chegou aos ouvidos de muita gente em 2008, mas tudo indica que ouviremos esse termo ainda por um bom tempo. Também conhecido no Brasil como Computação nas Nuvensou Computação em Nuvem, Cloud Computing se refere, essencialmente, à ideia de utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores. Neste artigo de introdução à Cloud Computing, você entenderá melhor este conceito.

Entendendo a Cloud Computing

Estamos habituados a utilizar aplicações instaladas em nossos próprios computadores, assim como a armazenar arquivos e dados dos mais variados tipos neles. No ambiente corporativo, esse cenário é um pouco diferente, já que nele é mais fácil encontrar aplicações disponíveis em servidores que podem ser acessadas por qualquer terminal autorizado por meio de uma rede.
A principal vantagem desse modelo está no fato de ser possível, pelo menos na maioria das vezes, utilizar as aplicações mesmo sem acesso à internet ou à rede. Em outras palavras, é possível usar esses recursos de maneira off-line. Entretanto, todos os dados gerados estarão restritos a esse computador, exceto quando compartilhados em rede, coisa que não é muito comum no ambiente doméstico. Mesmo no ambiente corporativo, isso pode gerar algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de um determinado software para cada computador, por exemplo.
A evolução constante da tecnologia computacional e das telecomunicações está fazendo com que o acesso à internet se torne cada vez mais amplo e cada vez mais rápido. Em países mais desenvolvidos, como Japão, Alemanha e Estados Unidos, é possível ter acesso rápido à internet pagando-se muito pouco. Esse cenário cria a situação perfeita para a popularização da Cloud Computing, embora esse conceito esteja se tornando conhecido no mundo todo, inclusive no Brasil.
Com a Cloud Computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Esse conteúdo passa a ficar disponível nas "nuvens", isto é, na internet. Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nada disso, apenas com acessar e utilizar.
Um exemplo prático desta nova realidade é o Google Docs, serviço onde os usuários podem editar textos, fazer planilhas, elaborar apresentações de slides, armazenar arquivos, entre outros, tudo pela internet, sem necessidade de ter programas como o Microsoft Office ou OpenOffice.org instalados em suas máquinas. O que o usuário precisa fazer é apenas abrir o navegador de internet e acessar o endereço do Google Docs para começar a trabalhar, não importando qual o sistema operacional ou o computador utilizado para esse fim. Neste caso, o único cuidado que o usuário deve ter é o de utilizar um navegador de internet compatível, o que é o caso da maioria dos browsers da atualidade.

Algumas características da Cloud Computing

Cloud Computing - Computação nas Nuvens
Conforme já dito, uma das vantagens da Cloud Computing é a possibilidade de utilizar aplicações diretamente da internet, sem que estas estejam instaladas no computador do usuário. Mas, há outras significativas vantagens:

- na maioria dos casos, o usuário pode acessar determinadas aplicações independente do seu sistema operacional ou de hardware;
- o usuário não precisa se preocupar com a estrutura para executar a aplicação: hardware, procedimentos de backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor do serviço;
- compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar: a "nuvem". Muitas aplicações do tipo já são elaboradas considerando essas possibilidades;
- dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade, já que, se por exemplo, um servidor parar de funcionar, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço;
- o usuário pode contar com melhor controle de gastos. Muitas aplicações em Cloud Computing são gratuitas e, quando é necessário pagar, o usuário só o fará em relação aos recursos que usar ou ao tempo de utilização. Não é, portanto, necessário pagar por uma licença integral de uso, tal como acontece no modelo tradicional de fornecimento de software;
- dependendo da aplicação, o usuário pode precisar instalar um programa cliente em seu computador. Mas, neste caso, todo ou a maior parte do processamento (e até mesmo do armazenamento de dados) fica por conta das "nuvens".
Note que, independente da aplicação, com a Cloud Computing o usuário não necessita conhecer toda a estrutura que há por trás, ou seja, ele não precisa saber quantos servidores executam determinada ferramenta, quais as configurações de hardware utilizadas, como o escalonamento é feito, onde está a localização física do datacenter, enfim. O que importa ao usuário é saber que a aplicação está disponível nas nuvens, não importa de que forma.

Software as a Service (SaaS)

Intimamente ligado à Cloud Computing está o conceito de Software as a Service (SaaS) ou, em bom português,Software como Serviço. Em sua essência, trata-se de uma forma de trabalho onde o software é oferecido como serviço, assim, o usuário não precisa adquirir licenças de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores para executá-lo. Nesta modalidade, no máximo, paga-se um valor periódico - como se fosse uma assinatura - somente pelos recursos utilizados e/ou pelo tempo de uso.
Para entender melhor os benefícios do SaaS, suponha que uma empresa que tem vinte funcionários necessita de um software para gerar folhas de pagamento. Há várias soluções prontas para isso no mercado, no entanto, a empresa terá que comprar licenças de uso do software escolhido e, dependendo do caso, até mesmo hardware para executá-lo. Muitas vezes, o preço da licença ou mesmo dos equipamentos pode gerar um custo alto e não compatível com a condição de porte pequeno da empresa.
Se, por outro lado, a empresa encontrar um fornecedor de software para folhas de pagamento que trabalha com o modelo SaaS, a situação pode ficar mais fácil: essa companhia poderá, por exemplo, oferecer esse serviço através de Cloud Computing e cobrar apenas pelo número de usuários e/ou pelo tempo de uso.
Dessa forma, a empresa interessada paga um valor baixo pelo uso da aplicação. Além disso, hardware, instalação, atualização, manutenção, entre outros, ficam por conta do fornecedor. Também é importante levar em conta que o intervalo entre a contratação do serviço e o início de sua utilização é extremamente baixo, o que não aconteceria se o software tivesse que ser instalado nos computadores do cliente. Este só precisa se preocupar com o acesso ao serviço (no caso, uma conexão à internet) ou, se necessário, com a simples instalação de algum recurso mínimo, como um plugin no navegador de internet de suas máquinas.
IBM e HP são dois exemplos de companhias que já oferecerem soluções em SaaS: HP SaaSIBM SaaS.
Há também conceitos derivados, utilizados por algumas companhias para diferenciar os seus serviços, entre eles:
- Platform as a Service (PaaS): Plataforma como Serviço. Trata-se de um tipo de solução mais amplo para determinadas aplicações, incluindo todos (ou quase todos) os recursos necessários à operação, como armazenamento, banco de dados, escalabilidade (aumento automático da capacidade de armazenamento ou processamento), suporte a linguagens de programação, segurança e assim por diante;
- Database as a Service (DaaS): Banco de Dados com Serviço. O nome já deixa claro que esta modalidade é direcionada ao fornecimento de serviços para armazenamento e acesso de volumes de dados. A vantagem aqui é que o detentor da aplicação conta com maior flexibilidade para expandir o banco de dados, compartilhar as informações com outros sistemas, facilitar o acesso remoto por usuários autorizados, entre outros;
- Infrastructure as a Service (IaaS): Infraestrutura como Serviço. Parecido com o conceito de PaaS, mas aqui o foco é a estrutura de hardware ou de máquinas virtuais, com o usuário tendo inclusive acesso a recursos do sistema operacional;
- Testing as a Service (TaaS): Ensaio como Serviço. Oferece um ambiente apropriado para que o usuário possa testar aplicações e sistemas de maneira remota, simulando o comportamento destes em nível de execução.

Exemplos de aplicações em Cloud Computing

Os termos Cloud Computing e Computação nas Nuvens são relativamente recentes, como você já sabe, mas se analisarmos bem, veremos que a ideia não é, necessariamente, nova. Serviços de e-mail, como Gmail e Yahoo! Mail; discos virtuais na internet, como Dropbox; sites de armazenamento e compartilhamento de fotos ou vídeos, como Flickr eYouTube. Todos são exemplos de aplicações que, de certa forma, estão dentro do conceito de Cloud Computing. Note que todos esses serviços não executam no computador do usuário e este pode acessá-los de qualquer lugar, muitas vezes sem necessidade de instalar aplicativos em sua máquina ou de pagar licenças de software. No máximo, paga-se um valor periódico pelo uso do serviço ou pela contratação de recursos adicionais, como maior capacidade de armazenamento de dados, por exemplo.
Abaixo, uma breve lista de serviços que incorporam bem o conceito de Cloud Computing:
Google Apps: esse é um pacote de serviços que o Google oferece que contém aplicativos de edição de texto, planilhas e apresentações (Google Docs), serviço de agenda (Google Agenda), comunicador instantâneo integrado (Google Talk), e-mail com o domínio da empresa (por exemplo, contato@infowester.com), entre outros. Todos esses serviços são processados pelo Google e o cliente só precisa criar as contas do usuário. O Google Apps oferece pacotes gratuitos e pagos, de acordo com o número de usuários. Um dos maiores clientes do Google Apps é a Procter & Gamble, que contratou os serviços para mais de 130 mil colaboradores;
Amazon: a Amazon é um dos maiores serviços de comércio eletrônico do mundo. Para suportar o volume de vendas no período de Natal, a empresa montou uma superestrutura de processamento e armazenamento de dados, que acaba ficando ociosa na maior parte do ano. Foi a partir daí que a companhia teve a ideia de "alugar" esses recursos, com serviços como o Simple Storage Solution (S3), para armazenamento de dados, e Elastic Compute Cloud (EC2), para uso de máquinas virtuais. É possível saber mais sobre as soluções oferecidas pela Amazon nesta página;
Live Mesh: esta é um tecnologia da Microsoft direcionada ao segmento doméstico. Sua proposta principal é a de permitir que o usuário acesse o seu desktop e seus documentos de qualquer computador, com a diferença de que todos os seus arquivos ficam nas nuvens, isto é, no servidores da Microsoft. Para saber mais sobre esse serviço, veja esta matéria publicada no Blog InfoWester;
Panda Cloud Antivirus: como o nome indica, este é um programa antivírus da Panda Software, mas com uma grande diferença: a maior parte do trabalho necessário à ferramenta para pesquisar e eliminar malwares fica por conta das "nuvens". Com isso, de acordo com a Panda, essa solução acaba evitando que o antivírus deixe o computador lento;
Panda Cloud Antivirus
Panda Cloud Antivirus
Aprex: brasileiro, o Aprex oferece um conjunto de ferramentas para uso profissional, como calendário, gerenciador de contatos, lista de tarefas, disco virtual, blog, serviço de e-mail marketing, apresentações, entre outros. Tudo é feito pela Web e, no caso de empresas, é possível até mesmo inserir logotipo e alterar o padrão de cores das páginas. Há opções de contas gratuitas e pagas.

Finalizando

.: Livro sugerido :.
:: Cloud Computing: Computação em Nuvem
Via Shopping UOL
Na verdade, qualquer tentativa de definir o que é Cloud Computing pode não ser 100% precisa. Isso porque as ideias por trás da noção de Computação nas Nuvens são muito novas e as opiniões de especialistas em computação ainda divergem. Mas a noção básica é a que foi explicada neste artigo.
É claro que ainda há muita coisa por fazer. Por exemplo, a simples ideia de determinadas informações ficarem armazenadas em computadores de terceiros (no caso, os fornecedores de serviço), mesmo com documentos garantindo a privacidade e o sigilo, preocupam pessoas e, principalmente, empresas, motivo pelo qual esse ponto precisa ser melhor estudado. Além disso, há outras questões, como o problema da dependência de acesso à internet: o que fazer quando a conexão cair? Algumas companhias já trabalham em formas de sincronizar aplicações off-line com on-line, mas tecnologias para isso ainda precisam evoluir bastante.
De qualquer forma, o futuro aponta para esse caminho. Além das mencionadas empresas neste artigo, companhias como Dell, Intel, Oracle e Microsoft já estão trabalhando nas mais variadas soluções para Cloud Computing. Esta última, por exemplo, já até anunciou o Azure, uma plataforma própria para a execução de aplicações nas "nuvens".
Saiba mais sobre o assunto nas páginas que serviram de referência para este texto:

terça-feira, 14 de junho de 2011

Instant Google - sua pesquisa em 0 segundo



Nesta terça-feira, um sem número de executivos do Google subiram ao palco do Inside Search, evento realizado no Yerba Buena Gardens, em San Francisco, Estados Unidos, para apresentar novidades do sistema de buscas do Google. O objetivo, como sempre, é diminuir as barreiras entre o usuário e o conhecimento que ele está procurando. Algumas das novidades soam mais como versões do que já existe no Google Mobile - Google para dispositivos móveis - do que lançamentos, como o Search by Images e o Voice Search, mas outras não, como é o caso do Instant Pages, uma atualização do Google Instant. Com o Instant Pages, o usuário acessa um resultado instantâneamente, isto é, não é necessário esperar a página carregar, pois ela abre em "zero segundo".
O Inside Search começou com o executivo do Google Amit Singhal mostrando o crescimento da busca em dispositivos móveis em comparação à busca feita em desktops. "Você busca depois de pedir o almoço, enquanto espera o prato chegar e até quando você está comendo. No Google Mobile, você busca enquanto estiver acordado, e não apenas quando está em frente ao computador", disse Amit, um dos responsáveis pelos anúncios desta terça-feira. Algumas das atualizações no Google para dispositivos móveis foram mostradas, como os ícones para buscas baseadas na localização do usuário dispostos na página inicial, a função de busca por imagens, chamada de Google Googles, e uma melhor disposição dos resultados de buscas em tables.
Voice Search
A busca por voz, já disponível nos dispositivos móveis, ganha agora uma versão para desktop. Um dos pioneiros neste tipo de busca, o Google quer incentivar as pessoas a usarem ainda mais seu mecanismo de Voice Search. O sistema de busca em inglês, de acordo com os executivos da empresa, possui mais de 230 bilhões de palavras para serem combinadas nos resultados. Com as novas línguas incluídas no sistema de busca do Google, 66% da população mundial será capaz de fazer buscas por voz, não apenas no smartphone, mas agora também em seus computadores através do Chrome. De acordo com Mike Cohen, um dos executivos responsáveis pelos anúncios, a cada dia, as pessoas falam o equivalente a dois anos no mecanismo do Google.
Outra novidade é a inclusão de um botão de microfone dos teclados virtuais dos smartphones com Android, facilitando assim a busca por voz em qualquer aplicativo ou página na internet.
Search by Images
A busca por imagens, algo já visto nos smartphones, também recebeu uma versão para desktop. A partir de agora, o usuário pode procurar uma imagem arrastando ela para a caixa de buscas do site, através de extensões no Chrome e no Firefox, fazer upload de uma foto do computador ou ainda copiar e colar o endereço de uma imagem. Uma imagem de uma paisagem desconhecida pode ser encontrada com ajuda desse mecanismo como demonstrou uma das executivas presentes no evento.
Instant Pages
O terceiro anúncio do Google é baseado na rapidez, um dos três pilares do sistema de buscas do Google - os outros dois são simplicidade e relevância. O Google Instant Pages é a capacidade de carregar uma página encontrada em um resultado de busca em zero segundo, isto é, instantâneamente. Com o Instant Pages, uma espécie de atualização do Google Instant, o usuário não tem delay entre clicar em um resultado e a abertura da página. Tanta rapidez só é possível porque, como explicou Amit Singhal, o Google confia nos resultados que apresenta a ponto de fazer um pré-renderização de seus primeiros resultados de busca, normalmente os escolhidos pelo usuário como aquilo que ele procurava. O Instant Pages é uma atualização do Google Instant, que mostra as opções de resultados de busca enquanto o usuário digita os termos a serem procurados. De acordo com os executivos, o Instant Pages está disponível em 42 línguas, incluíndo o Brasil, através da versão Beta do Google Chrome.


Fonte: Site do terra

domingo, 12 de junho de 2011

Serviço manipula buscas no Google para ocultar informações negativas

Serviço manipula buscas no Google para  ocultar informações negativas



Empresas britânicas que oferecem serviços de marketing pela internet estão explorando um novo e, potencialmente, lucrativo filão do mercado: a administração de reputações.
O serviço, que acaba funcionando como um trabalho de relações públicas na rede, consiste em manipular o mecanismo de buscas de sites como o Google para que artigos indesejados sobre uma determinada empresa ou pessoa sejam passados para as últimas posições nas listas de resultados que são exibidas nas telas dos usuários.
Na Grã-Bretanha, jogadores de futebol, políticos, atores e empresas que foram alvo de publicidade negativa na mídia são alguns dos clientes que vêm pagando pelo serviço.
Em entrevista à BBC Brasil, o fundador de uma dessas empresas, o sul-africano Chris Angus, disse que o poder cada vez maior de sites de busca e a crescente preocupação com a questão da privacidade devem tornar serviços como este cada vez mais relevantes no mundo.
"Imagine que alguém publicou um artigo negativo sobre você na internet. Nosso trabalho é enfraquecer aquele artigo em proporção a outros, mais positivos, para que o artigo negativo não apareça na primeira página de resultados de buscas", explicou Angus.
Para organizar resultados de buscas em ordem de relevância, o site Google usa um complicado algoritmo baseado em vários critérios. Um deles, bastante importante, é o número de links que uma determinada página tem com outros sites.
"O que nós fazemos é procurar artigos positivos ou neutros sobre você e colocar links para esses artigos em outros sites", disse.
As estatísticas mostram que 90% dos usuários de sites de busca olham apenas a primeira página de resultados e pouquíssimos avançam além da terceira.
Portanto, os artigos negativos ficam "escondidos" nas páginas de resultados que ninguém lê.
O serviço não é barato. Angus disse que sua empresa cobra entre US$ 15 e 30 mil dólares para esconder informações negativas sobre seus clientes. O processo, segundo ele, dura em torno de duas ou três semanas.
O site de uma outra companhia britânica que oferce o serviço, a Kwikchex, com sede em Bournemouth, na Inglaterra, menciona alguns dos casos em que a companhia está trabalha no momento:
Uma empresa de turismo está perdendo negócios por conta de má publicidade após uma falha temporária em seus computadores ter resultado em problemas para clientes; um acidente aéreo que já foi investigado e ocorrido há bastante tempo está sendo usado pela concorrência para prejudicar uma companhia aérea; ou uma campanha de blogs contra uma companhia feita por um ex-empregado.
As empresas que se especializam em esconder a publicidade negativa admitem que há implicações éticas em relação ao serviço.
"Se alguém está desobedecendo a lei, se alguém está sendo prejudicado, não aceitamos o trabalho", disse Angus.
"Por exemplo, não trabalharíamos para um ditador africano ou para pessoas que cometeram crimes sérios, como assassinato".
Angus disse que o setor de administração de reputações emergiu como um nicho atraente do mercado há cerca de três ou quatro anos. Ele explicou que é difícil saber com certeza quanto o setor gera a empresas da área, mas arrisca a cifra de US$ 20 milhões anuais, só na Grã-Bretanha.
A empresa de Angus, Warlock Media, com sede na cidade inglesa de Banbury, é uma das líderes no mercado de marketing online, se especializando em promover websites para que apareçam no topo das listas de busca.
"Esse serviço é o oposto do que o que acontece na administração de reputações, quando empurramos histórias negativas para o pé das listas", explicou.
Angus já esteve no Brasil e disse estar em negociações com empresas brasileiras.
"Por conta das grandes oportunidades que, antevemos, devem vir por aí". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.