terça-feira, 30 de novembro de 2010

Medir a presença online é saber fazer as perguntas



Bem básico e importante: além da ferramenta de web analytics, o que vale é a clareza do que se deseja saber. E trabalhar para manter o cliente satisfeito.

Por Eduardo Luis Prange Junior
Antes de falar sobre a análise de resultados em presenças online, ou melhor, sobre métricas, é preciso entender que não basta analisar as opiniões e os resultados de investimentos feitos no ambiente offline. É também muito importante conhecer o nível de satisfação dos consumidores e possíveis evangelizadores das marcas através das páginas da web.
Considere, por exemplo, o tempo médio que os usuários permanecem na presença digital da sua empresa. Cuidado. Se o tempo for muito longo, pode não ser um bom sinal. Um tempo de permanência de nove minutos, por exemplo, pode indicar problemas na usabilidade do seu site.
Por outro lado, este é um bom número para sites de bom conteúdo. Mas, acredite, o tempo médio mensal que os usuários investem na utilização da internet no Brasil é de 48h26m por mês (fonte: Ibope/Nielsen).
A Wikipedia define métricas da seguinte forma:
Métricas é um sistema de parâmetros;
Métricas definem o que será medido;
Métricas geralmente são específicas para cada segmento;
As métricas são indicadores de desempenho.
Podemos resumir que métrica é um sistema de parâmetros mensuráveis e padronizados.
E a pergunta é: quais os objetivos de se trabalhar com as métricas na web?
Diferente de outras mídias, a internet possibilita uma mensuração avançada em relação ao desempenho das marcas e sua reputação na rede. Reputação que é promovida espontaneamente pelos milhões de usuários espalhados pelo mundo.
É muito importante ter acesso a informações de todos os locais de origem do tráfego de sua presença online e saber quais os países, regiões ou cidades que concentram maior acesso. O seu público alvo pode estar onde você não imagina.
Muitas vezes nos deparamos com empresas investindo consideravelmente em comunicação, publicidade e propaganda sem obter o retorno desejado. As causas podem ser simples:
A mídia escolhida para comunicação pode não ser apropriada ou a mais consumida pelo seu público;

A comunicação está sendo publicada ou veiculada em locais de pouco acesso ao público alvo da empresa;

Questões culturais variam muito geograficamente no Brasil. É muito importante saber atuar em cada região de forma estratégica e adequada a tal cultura;

As pessoas têm buscado informações através de meios menos tradicionais. Se estiveres comunicando à moda antiga, pode ser que já tenha funcionado mas não funciona mais;

Para isso, é importante que as empresas tenham clareza sobre onde se encontra(m) o(s) seu(s) público(s) e quais os seus diferentes perfis, principalmente quanto ao consumo de mídia. Regra número para um bom trabalho de comunicação embasado em métricas: não espere pelo público, vá até ele!
Tratar cada usuário participante da sua marca com um cuidado especial pode fazer a diferença. Segundo pesquisa da Universal McCann, o compartilhamento de conteúdo na internet alcançou um papel de destaque no dia-a-dia:
63% dos usuários já criaram perfil em algum site de relacionamento;
57% possuíam perfil em sites de redes sociais;
76% fazem uploads de fotos;
33,1% publicam vídeos;
29,1% mantêm um blog;
71% buscam informações em blogs.

Os números mostram com clareza o poder de comunicação que cada usuário dispõe e o grau de influência que têm perante os demais usuários. As pessoas confiam mais no que os usuários falam sobre as marcas do que como os mecanismos de busca as classificam.
Mas, afinal, como medir tudo isso? Que ferramentas podem auxiliar as empresas para tal medição? Hoje no mercado existem inúmeras ferramentas de web analytics. Algumas gratuitas, como Google Analytics, Yahoo!Web Analytics, StatCounter e AwStats, e outras que exigem investimento.
Mais importante do que ter uma ferramenta para medição, é ter clareza sobre o que é preciso medir e quais os objetivos que se pretende atingir com os dados e informações obtidas.
Concluindo, se sua empresa ainda não mensura os acessos de forma qualitativa e quantitativa é melhor começar a se preocupar. Cada vez mais, antes de efetuar a aquisição de um determinado produto ou contratar um serviço, as pessoas vão aos mecanismos de busca para obter informações sobre eles e também colher os feedbacks de quem já adquiriu ou contratou o que as empresas ofertam. Fica a dica

Tecnologia que dá resultados em e-commerce


O que fazer quando em cada cem visitantes na loja online, só vinte chegam ao carrinho e dois ou três realmente compram? Pular o carrinho.
 
Por Renata Reis
 
A tecnologia é um dos traços predominantes do comércio eletrônico, pois oferece inúmeras possibilidades de inovações nos negócios. Ao mesmo tempo, muitas lojas virtuais se tornam iguais, sem uma tecnologia estratégica que permita ter vantagens competitivas e diferenciações para fidelização.
 
Ações como uma pesquisa, a chegada ao carrinho de compra, a segurança nas transações, a integração com sistemas internos e outras atividades já são questões tecnológicas primordiais para a funcionalidade do e-commerce – o que realmente começa a fazer diferença são as inovações.
 
No e-commerce brasileiro já começam a existir em alguns players boas práticas em tecnologia estratégica.
 
Uma aplicação perfeita desta tecnologia:
 
O 1-Click ou Compre com 1 Clique: funcionalidade que permite aos clientes fazer compras com um clique (às vezes mais de um). Nesta aplicação, o sistema considera os dados de pagamento e endereço do cadastro atual e com um único clique a compra é realizada.
 
A prática é uma estratégia perfeita para o e-commerce, pois em segundos o cliente efetiva a compra escapando do passo-a-passo do carrinho de compras onde registram-se altos índices de abandono, uma das dificuldades para o e-commerce.
 
De acordo com pesquisas do setor, de cada 100 pessoas que visitam uma loja, 20 a 25 carregam um carrinho de compras, mas só duas ou três realmente compram os itens que escolhem.
 
O passo-a-passo do processo do carrinho oferece ao consumidor o tempo da dúvida, além de outras características que possam não apresentar vantagens, como prazo de entrega, preço do produto, tipos de pagamento, parcelas, valor do frete, segurança, etc. O conjunto deve apresentar benefícios consideráveis para que o consumidor não desista da compra e abandone o carrinho.
 
Cada loja virtual, ou negócio devem analisar os dados oferecidos durante toda a navegação do usuário buscando compreender o comportamento do e-consumidor no site e entender o porquê do abandono em cada página. Isso é métrica!
 
Imagine que você esteja sem o seu cartão e se depara com uma super promoção. Com esta aplicação, você só precisa fazer o login e dar um clique para que a compra seja realizada.
 
A principal finalidade do mecanismo “Click ordering”, patenteado pela Amazon, é facilitar a compra de seus clientes.
 
Comodidade e facilidade ao usuário = conversão. Simples assim!